sexta-feira, 17 de abril de 2009

Universidade Federal do Maranhão - UFMA
Colégio Universitário - COLUN
Aluna: Jéssica Laiane Nº 13
Disciplina: Português

Professora: Ludmila

RESENHA: A ESCRAVA ISAURA

O livro conta a historia de uma escrava chamada Isaura, que tem como caracteristicas pele banca e bem educada, de uma personalidade nobre sendo propriedade de um senhor cruel e mal carater.
Isaura é uma escrava muito bonita, que sofre com a perseguição de seu patrão Leôncio, que deseja a escrava de uma forma incontrolavel e desesperadora. Mas Isaura sendo uma moça de uma excelente educação e carater nobre, resiste de todas as formas as tentações do seu patrão.
Com o passar dos tempos Leôncio não aguenta mais à resistência de Isaura e parte para castigos e violências. Por isso Isaura foge com seu pai, onde em sua fuga encontra um moço muito bonito, educado, rico e abolicionista onde se apaixona por ele, e ele também se apaixona por ela. Mas não conseguem viver esse romance como queriam. Pois Leôncio vai atras de Isaura que leva a pobre "escrava" de volta para a fazenda de onde morava e era escravizada.
Durante esse tempo que Isaura volta para a fazendo, Leôncio começa novamente com as perseguições e ameaças para com a escrava, que ja não aguentava mais tanta perseguição do Patrão.
Isaura ao ponto de se submeter à tal caso, Álvaro chega com a liberdade da moça. O que deixa Leôncio louco da vida que acaba cometendo uma tragédia: SE MATA COM UM TIRO NA CABEÇA.
Na obra de Bernado Guimarães, podemos observar várias características do Romantismo. A principal característica é a idealização da mulher,como por exemplo, podemos observar isso no momneto em que ele fala " [...] É uma estrela que vem brilhar aqui no Recife.... Não é uma mulher: é uma fada, um anjo, uma deusa!"
Outra caracteristica é que em vários momentos do livro Isaura retorna ao passado ao lembrar de todo o sofrimento de sua mãe, onde teme que seu destino seja o mesmo ao trecho do livro em que diz " [...] - O senhor é capaz de qualquer coisa, como o seu pai, que fez minha mãe morrer de desgoto e maus-tratos. Pelo visto vai fazer o mesmo comigo."
Há também quando se fala em exageros nas emoções. O autor demosntra isso, quando Leôncio vai expressar seus sentimentos pela escrava -
[...] "E eu desejo tonar você mais feliz das criaturas, mas como, se você me recusa essa felicidade que só você pode me dar?" - que de forma exagerada à deseja.
O sentimentalismo também é uma caracteristica presente na obra de Bernado Guimarães, quando Álvaro diz o seguinte [...] "-Vou amar Isaura pra sempre. é estranho ou vergonhoso amar uma escrav?", podemos comprovar tal caracteristica.
E por fim podemos citar também a ânsia de glôria quando um jardineiro cheio de amores por Isaura á diz [...] "- Isaura, eu sou um pobre jardiineiro e sei trabalhar, e ja guardei muito dinheiro. Se você me quiser, como eu quero você, arranjo sua liberdade e a gente casa. Você não devia ser escrava de ninguém."
Emfim, e aqui doi por encerrada minha resenha sobre o livro A Escrava Isaura.
Fiim.
Colégio Universitário – Colun/UFMA
São Luis, 17 de abril de 2009.
Aluna: Joyce Pinto Souza
Turma: 2F
Professora: Ludmila

Escrava Isaura

A escrava Isaura de Bernardo Guimarães foi uma versão adaptada para os novos leitores. O livro conta a historia de uma jovem escrava de pela branca filha de uma escrava mulata e de um feitor português nascido em uma fazenda no interior do rio de janeiro. Isaura após a morte de sua mãe era protegida pela senhora da casa. A obra de Bernardo Guimarães foi um romance da década de 1840.
Uma historia repleta de conflitos amorosos. O romantismo e suas características eram bem presentes nesta obra, liberdade de criação, a súber valorização do amor essas são as características presentes nesta obra literária. Liberdade de criação “-Isaura, deixou de ser criança. Um dia você vai se arrepender de ter rejeitado o meu amor. Dona Elvira o meu coração já pertence a senhorita fez tempo. Sinto o meu destino depender só da sua vontade, possui um fortuna considerável tem uma boa posição na sociedade mais eu não vou ser feliz se a senhorita não aceitar dividir comigo esse bens que a sorte me proporcionou.”
Este trecho foi retido do livro de Bernardo Guimarães, o livro retrata a historia e a vida dos escravos e como eles eram tratados e como viviam naquela época.
Juliana Abreu Soares .

Resenha: Amor de Perdição

O livro conta a história de dois jovens que se apaixonaram mas não podiam viver tal amor pois o mesmo era impossível, já que suas famílias eram declaradas rivais. No desenrolar dessa história muitas coisas acontencem como o surgimento de amores platônicos, e finais não tão felizes.

Amor de Perdição é uma obra literária de Camilo Castelo Branco. Tal obra faz parte de um estilo literário chamado romantismo, que é caracterizado por uma nova visão de mundo contrária ao racionalismo e ligada ao sentimentalismo. É possível perceber que a obra possui características semelhantes ao romance “Romeu e Julieta”, como o amor impossível, e um fim trágico.

A obra apresenta também características da primeira geração romântica, onde os autores se apegam a características clássicas como tradições populares: “Cada família tinha a sua liteira com o brasão da casa.” É possível perceber ainda, características como o sentimentalismo: “... - Não só palavras, primo – retorquiu Teresa com gravidade – São sentimentos que merecem sua estima por serem verdadeiros.”

Estão presentes na obra outras características do romantismo como o pessimismo: “E, antes que o baque do cadáver fizesse ouvir na água, todos viram, e ninguém já pôde segurar Mariana, que se atirara ao mar.” O confessionalismo: “Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível.” O heroísmo: “Fuja, que a égua está ao cabo da rua - disse o ferrador ao seu hóspede.Não fujo...salve-se depressa -respondeu Simão. Fuja, que se ajunta o povo e não tardam a ir os soldados. Já disse que não fujo - replicou Simão".

O autor em tal obra explora a contradição entre o eu – que quer guiar-se pelos sentimentos – e os limites sociais que tentam impedir a concretização desses sentimentos. Tudo isso passa num cenário cheio de personagens que são voltadas para o bem ou para o mal, sem se desviar de seus propósitos.

Características do Romantismo em: Iracema

Personagens
Iracema: cabelos negros e longos era virgem dos lábios de mel.
Martim Soares Moreno: guerreiro branco que representa o colonizador europeu era amigo dos pitiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras. Os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo
Moacir: filho de Iracema representa no livro o primeiro brasileiro
Araquém: o feiticeiro da tribo tabajara e pai de Iracema
Caubi: irmão de Iracema
Poti: índio pitiguara, que se considerava irmão de Martim
Batuirité: avô de Poti
Jacaúna: irmão de Poti
Irapuã: chefe dos tabajaras, apaixonado por Iracema.

Iracema é uma obra do romantismo escrita por José de Alencar (1829-1877) publicada em 1865, foi escritor de várias obras clássicas como Ubirajara e O guarani (também obras românticas). Iracema é um romance que fala de um amor proibido entre uma índia e um homem branco europeu, essa obra é relatada em terceira pessoa, onde existe um narrador observador, ou seja, um narrador que dá características aos personagens a partir do que pode observar de seus sentimentos e comportamento.
Essa obra é considerada romântica não só pelo fato de ter sido escrita nos séculos XVIII e XIX, mas também por ter características como a exaltação do amor (sentimentos), o nativismo, individualismo, heroísmo. Identificarei cada uma dessas características românticas na obra Iracema.
A exaltação de sentimentos pode ser percebida no seguinte trecho: “A tristeza escurece a vista de Iracema e amarga seu lábio. Mas a alegria há de voltar á alma da esposa, como volta á arvore a verde rama. ’’
O nativismo pode ser percebido no prólogo da primeira edição que diz a seguinte frase: “Esse livro é cearense... Escrevi-o para ser lido lá... para lá, pois é o berço seu, o envio. ’’
O individualismo é uma característica do autor que põe suas idéias e cria seus personagens no livro.
O heroísmo pó de ser encontrado no seguinte trecho: “-Araquém teve muitos filhos em sua mocidade, uns a guerra levou e morreram como valentes...”

Italo josé n:12

Danilo Sousa Luiz 2ºF

Análise crítica do livro:Eurico, o Presbítero

Na Península Ibérica era a época da invasão árabe e da fé cristã ( séc. VIII ). Vitiza reinava na corte de Toledo e Teodemiro e Eurico destacava-se pela coragem. Eurico era o chefe de soldados e apaixonou-se por Hermengarda filha de Favila, nobre que impedida de casar-se com ele, plebeu, abandonou. Desiludido, isolou-se do mundo entrando num mosteiro, e virando padre. Por ordens superiores foi pastorear o rebanho de Cartéia, região bastante pobre, fazendo de tudo para esquecer o seu passado: deu os bens aos pobres, escrevia hinos. Sempre à procura da paz. Na invasão sarracena, combate como guerreiro destemido os inimigos da Pátria e da Fé. Esse desconhecido soldado ( Cavaleiro Negro ) vestia-se de preto. No Convento da Virgem Dolorosa havia muitas mulheres refugiadas, entre elas Hermengarda. Os inimigos querem de qualquer maneira invadir o mosteiro e terem para eles aquelas moças. Eurico vê-se dominado por fortes desejos... A abadesa (Cremilde), com um punhal vai mutilando o rosto das virgens, um por um, a fim de evitar desejos dos impuros... Na fila encontra-se Hermengarda e chega a sua vez. Cremilde levanta o braço e. Os sarracenos invadem o convento e um soco forte tira o punhal das mãos da abadesa... As monjas, decapitadas e deformadas... Hermengarda é conduzida à presença de Abdulariz. Quem a teria libertado? Eurico mais uma vez toma Hermengarda. Perseguido pelos sarracenos vence abismos... Leva-a ao irmão Pelágio, em Covadonga ( gruta ). Pelágio retira-se. Ficam a sós... Os dois, juntos e sozinhos, vêem renascer a paixão de tempos atrás... E não haveria mais empecilho entre os dois! Eurico confessa: sou um presbítero! Portanto, o grande empecilho clerical! Sobre a obra: tudo na península é enaltecido pela grandiosidade descritiva de Herculano. Emprega um estilo sonoro e rico de termos adequados. A natureza, os personagens, o enredo enfim é tudo muito bem planejado e executado. Quis provavelmente relçar a impossibilidade do celibato clerical.

Nesse romance, de caráter histórico a predomínio da narrativa em 3ª pessoa como pode ser percebidos na paginas 21e 22, mas também tem umas partes que são narradas em 1ª pessoa que é quando Eurico ta meditando na pagina 31.

O estilo dessa historia é o mesmo estilo da 1ª geração onde a principal característica e a busca das origens nacionais,ou seja, o nacionalismo

Essa historia se passa na Península Ibérica, quanto ao espaço no inicio parece ser um espaço mais aberto e depois vai ficando fechado parece que da tipo uma impressão de confinamento


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Análise Crítica - A Moreninha

Colégio Universitário - UFMA
São Luís, 16/04/2009
Ana Caroline Dourado n° 04
Prof. Ludmila

A Moreninha


Joaquim Manuel de Macedo nasceu em 1820 em Itaboraí (RJ) e morreu na cidade do Rio de Janeiro em 1882.
Foi médico, professor de Corografia e História e duas vezes deputado da Assembléia da Nação. Escreveu cerca de vinte romances, peças de teatro, folhetins, etc.
Seus romances possuíam a mesma estrutura: por um lado uma história cheia de amor, de sentimentalismo juvenil e, por outro, um retrato fiel e objetivo dos costumes da vida burguesa brasileira: os namoros de estudantes, os saraus familiares, as festas públicas, as conversas das mulheres, enfim, tudo que estava relacionado a classe média.
A Moreninha, publicado em 1844, é a obra mais comentada do autor e relata a história vivida num fim de semana, numa ilha, por um grupo de estudantes de medicina: Leopoldo, Augusto, Fabrício e Filipe. Todos convidados por Filipe para serem hóspedes de sua avó.
Augusto era o mais conquistador de todos. Dizia-se apaixonar por todas, mas não ama nenhuma. Pois prometera o seu amor a uma menina que conhecera aos treze anos.
Os amigos fazem uma aposta: se Augusto tiver amado uma só mulher por mais de quinze dias, será obrigado a escrever um romance sobre tal acontecimento. Porém, ao chegar à casa da avó de Filipe, apaixona-se por Carolina, a Moreninha, irmã de Filipe.
Depois descobre que ela era a menina a quem prometera amor e fidelidade.
Na obra, Macedo transforma o estereótipo das heroínas típicas da Europa. Em vez de pálida de olhos azuis, ele adotou um tipo bem brasileiro: morena e travessa.
Macedo foi acusado de ser um romancista superficial por ver um mundo cor-de-rosa, por acreditar no amor e no ser humano.
Mas o que há de mal em amar alguém e sentir que ao seu redor tudo fica mais colorido e alegre?
Se você acha que não há nenhum mal, então se divertirá com essa belíssima, cômica e romântica história de Joaquim Manuel de Macedo.

Ana Caroline n° 04 – 2°F
Na Península Ibérica era a época da invasão árabe e da fé cristã ( séc. VIII ). Vitiza reinava na corte de Toledo e Teodemiro e Eurico destacava-se pela coragem. Eurico era o chefe de soldados e apaixonou-se por Hermengarda ( filha de Favila, nobre ) que impedida de casar-se com ele, plebeu, abandonou-o. Desiludido, isolou-se do mundo ingressando num mosteiro, e virando padre. por ordens superiores foi pastorear o rebanho de Cartéia, região bastante pobre, fazendo de tudo para esquecer o seu passado: doou os bens aos pobres, escreveu hinos. Sempre procurando da paz. Na invasão sarracena, combate como guerreiro destemido os inimigos da Pátria e da Fé. Esse desconhecido soldado ( Cavaleiro Negro ) vestia-se de preto. No Convento da Virgem Dolorosa havia muitas mulheres refugiadas, entre elas a sua Hermengarda. Os inimigos querem de qualquer maneira invadir o mosteiro e terem para si aquelas moças. Eurico vê-se dominado por fortes desejos... A abadesa ( Cremilde ), com um punhal vai mutilando o rosto das virgens, um por um, a fim de evitar desejos dos impuros...Na fila encontra-se Hermengarda e chega a sua vez. Cremilde levanta o braço e...os sarracenos invadem o convento e um soco forte tira o punhal das mãos da abadesa...As monjas, decapitadas e deformadas...Hermengarda é conduzida à presença de Abdulariz. Quem a teria libertado? Eurico mais uma vez toma Hermengarda. perseguido pelos sarracenos vence abismos...Leva-a ao irmão Pelágio, em Covadonga ( gruta ). Pelágio retira-se. Ficam a sós.Os dois, juntos e sozinhos, vêem renascer a paixão de tempo atrás...E não haveria mais empecilho entre os dois! Eurico confessa: sou um presbítero! Portanto, o grande empecilho clerical! Sobre a obra: tudo na península é enaltecido pela grandiosidade descritiva de Herculano. Emprega um estilo sonoro e rico de termos adequados. A natureza, os personagens, o enredo enfim é tudo muito bem planejado e executado. Quis provavelmente relçar a impossibilidade do celibato clerical.
Nesse romance, de caráter histórico há predomínio da narração em 3ª pessoa como se pode perceber nas paginas 21 e 22, mas também teu uma narativas em 1ªpessoa que e quendo Eurico esta meditando.
Esse livro e um romance histórico e há varias características da 1ªgeração do romantismo onde eles buscam as origens nacionais,ou seja,o nacionalismo também a valorização do homem medieval que e retratada no personagem de Eurico
Como eu disse essa historia se passa na Península Ibérica,mas outra coisa do espaço que eu queria destacar e que no começo da historia o espaço e mais amplo,aberto e depois vai se fechando dando uma idéia de confinamento esses espaços fechados simbolizam os conflitos que a na história.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

trabalho de werton jose 2-f

COLÉGIO UNIVERSTÁRIO – Colun/UFMA
Disciplina: Literatura 2ª ano F
Prof. Ludmila
Aluno: Werton José


Análise crítica de Amor de Perdição



Amor de Perdição é um romance trágico que possue características como o exagero e o sentimentalismo emocional encontrado na segunda geração Romântica, o Ultra-Romantismo.
É uma novela passional, caracterizando a ação, o tempo e o espaço, bem como o ritmo apressado das intrigas no texto.

“Simão Botelho levou de Viseu para Coimbra arrogantes convicções de sua valentia.” [...] “As recordações esporeavam-se façanhas nova, e naquele tempo a academia dava azo a elas.”.

Encontra-se também o casal heróico, onde o mocinho é aquele jovem com uma vida bem desregrada e a mocinha uma jovem de uma boa família e boa índole. Visto por esse amor que o tomou Simão Botelho, o protagonista, tenta regenerar sua vida voltando a estudar, porém o pai de Teresa, heroína, não aceita e tenta casá-la um com um burguês rico e interesseiro.

“O acadêmico, porém, com os seus entusiasmos, era incomparavelmente muito mais prejudicial e mais perigoso [...]; O destino que ambos prometiam era o mais honesto: ele ia formar-se para poder sustentá-la, e se não houvesse outro jeito; ela esperava que seu velho pai falecesse para, senhora sua, lhe dar, com o coração o próprio patrimônio.”

Nessa novela camiliana aparece uma tríade amorosa Simão, Teresa e Mariana, a última sempre fora apaixonada por Simão, tanto que o acompanhou no exílio e sempre agüentou seu ciúme calada.
Pelo ato emocional Simão Botelho comete um crime, cego pela sua amada acaba sendo julgado e condenado a forca pós o exílio, ela por sua vez é mandada para um convento onde chora de tristeza e saudade. A morte dos dois mais a “amante”, mostra a vida conturbada que ambos tinha:

“De que céu tão lindo cão mãe!... A tua amiga morreu... A pobre Teresa. [...] Mariana curvou-se sobre o cadacer, e beijou-lhe a face. [...] antes que o cadáver se fizesse ouvir na água; todos viram, e ninguém já pode segurar Mariana, que se atirara no mar.”



tudo se perdeu devido a um amor. Assim como ganha também se perde, “Amou, perdeu-se e morreu amando”.

























Referencia
BRANCO, Camilo Castelo. Amor de Perdição. Martim Claret: São Paulo, 2004.

trabalho de werton jose 2-f

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Colégio Universitário – Colun/UFMA
São Luis, 13 de abril de 2009.
Aluna: Fabíola Da silva Caldas
Turma: 2F Numero: 10
Professora: Ludmila

Resenha: A Escrava Isaura

A escrava Isaura era uma escrava de pele clara filha de uma escrava e de um feitor português ..quando a mãe morre ,ela passa a viver com a senhora da casa esposa do comendador Almeida .quando a velha morre ,Leôncio,filho dela e do comendador, insiste em tentar seduzir a escrava, que resiste em todas as maneiras. Contrariando, Leôncio parte para os castigos e ameaças de violência. Por isso, Isaura foge com o pai para recife, onde ela se apaixona por Álvaro, um abolicionista.
Também apaixonado por Isaura, Álvaro tenta proteger a amada das perseguições de Leôncio. Mais Leôncio viaja para recife e consegue trazer Isaura. Quando Isaura, pressionada por Leôncio, esta a ponto de se submeter, Álvaro chega a fazenda e diz que agora é dono de toda riqueza de Leôncio.Leôncio desesperado diante daquela situação se mata com um tiro na cabeça .
As principais características do Romantismo encontradas na historia são:
A prosa:
A Prosa pode ser vista ao logo do livro
A poesia:
“Já nasci a respira os ares da escravidão como semente lançada em terra de maldição, a vida passo chorando a minha triste condição (...)” cap.1 pag.7
A escrava Isaura é uma adaptação resumida para precipitantes (coleção “É só o começo”).Elaboração catalogada por Izabel A . Merlo.


sábado, 11 de abril de 2009

Análise científica do livro Senhora ( José de Alencar )


Livro : Senhora

Aluna : Lyana Lima


José Martiniano de Alencar foi um dos grandes colaboradores do Romantismo no Brasil. Escreveu grandes obras como: O Guarani (1857), O Jesuíta (1875), Senhora... Este último foi escrito quando já havia uma nova perspectiva em relação ao romantismo, pois desapareceram os exageros maiores e já se podia também perceber uma aproximação com a realidade.

Como características podemos destacar que Senhora é um romance urbano, ou seja, são mostrados os costumes do cotidiano da época em que se passava a história e o autor faz críticas ao comportamento da sociedade. Existem algumas partes onde podemos identificar a estética românticas.

A livre expressão de sentimentos é apresentada por Aurélia que é a personagem principal e em sua juventude se apaixona por um pobre jovem chamado Fernando Seixas. Ela o amava muito, mas os dois se separaram, pois ele aceitou um pedido de casamento por conta do dote iria receber.

A moça sofreu muito ao perder o namorado e viveu um amor não correspondido:

“[...] - Não preciso dizer quanto o amei senhor. Mas o senhor não me retribuiu o meu amor, em o compreendeu. Retirou-me a pouca afeição com que me consolava e me trocou por outra [...]”

Ela passou a ter uma visão ruim das pessoas quando recebeu uma herança milionária do avô e percebeu que muitos homens ficaram aos seus pés com interesses principalmente econômicos: Nesse trecho há uma certa ironia em relação aos homens.

Convencida de que todos os seus apaixonados, sem exceção, a pretendiam unicamente pela fortuna, Aurélia reagia contra essa afronta, aplicando a esses indivíduos o mesmo tratamento. ostumava indicar o merecimento dos seus pretendentes dando-lhes certo valor monetário”

Para se recuperar dessas lembranças ruins, ela ainda

apaixonada decide se vingar de Fernando. Pede para que o comprem sem que ele soubesse quem era e pela falta de dinheiro o rapaz aceita a proposta. Ele é humilhado constantemente:

“[...] Sou rica, muito rica; precisava de um marido. O senhor estava no mercado; comprei-o. Custaram-me cem contos de réis, foi barato [...]”


Outra característica é a fascinação pela morte, ligada ao sofrimento de Fernando que era insuportável e uma grande angústia que ele sentia por estar naquela situação. Insatisfeito com a vida, o marido de Aurélia a propõe um acerto de contas para lhe devolver seu dinheiro e ficar livre daquele casamento infeliz. Mesmo com todo o orgulho dentro de si, a moça acaba declarando seu amor para não perder o marido conquistado:

“[...] Então, agora, ajoelho-me aos seus pés, Fernando, e suplico-lhe que aceite o meu amor, que nunca deixou de ser seu, mesmo quando mais cruelmente o ofendia [...]”





sexta-feira, 10 de abril de 2009

Resenha: A Moreninha

Colégio Universitário – Colun/UFMA
São Luis, 10 de abril de 2009.
Aluna: Érica Patrícia Vieira da Silva
Turma: 2F Numero: 8
Professora: Ludmila

Resenha: A Moreninha

O conto romântico A Moreninha é uma obra de Joaquim Manuel de Macedo foi um romance urbano que se passa no Rio de Janeiro em 1862 nessa obra ocorre intrigas amorosas, desencontros e vários conflitos com um toque de humor.
A história conta sobre Augusto, rapaz que aposta com seus amigos, que não ficaria apaixonado por mais de 15 dias por mulher alguma, caso perdesse teria que escrever um romance para estes. Augusto é estudante e colega de Felipe, cuja irmã é Carolina (A Moreninha). Augusto quando criança jurou amar eternamente uma menina cujo nome ignora e fica inconstante em seus amores, até que conhece Carolina, pela qual se apaixona e persegue. Quando no final ficam noivos, ela primeiro manda-o casar-se com sua amada de infância e depois revela ela ser esta amada. Ele gira em torno de sua heroína perfeita e seu herói que luta para ter o amor desta e os obstáculos para sua realização, no caso a promessa infantil.
No Romantismo existe varias características, e nesse romance podemos abordar algumas delas:
#Sentimentalismo: “Eu nunca mais vi, nem tive noticias alguma da minha interessante camarada, mas nem por isso a esqueci minha senhora... ainda hoje me lembro com saudades dessa criança tão travessa, porem tão bela” pág: 24 cap. 8
#Subjetividade: “Mas eu andava triste e abatido; jurei, pois não amar moça nenhuma que fosse morena, corada ou pálida: estão são as cores, estes são os tipos de belaza...” pag: 25 cap. 8
#Confessionalismo: “Passei cinco anos pensando nela de dia , e com ela sonhando a noite.... cheguei assim aos meus dezoito anos” pág: 24 cap.8
#Nacionalismo: “Ela então olhou para o mar, e tornando – se levemente melancólica, balbuciou com a voz pesarosa”:
- Mas... a minha concha!....
Ouvindo a sua voz harmoniosa, corrir apanhar a concha e apresentei-a à linda menina, embora um pouco molhado.” Pág:21 cap: 7
#Versos em poesia:
“Menina solteira
Que almeja casar
Não caia em amar
A homem algum;
Nem seja notável
Por sua esquivança,
Não tirar a esperança
De amante algum. (...)”pág:25 cap. 8
A obra de Joaquim Manuel de Macedo agrega todo o desenvolvimento dos romance: descrição dos costumes da sociedade carioca, suas festas e tradições, estilo fluente e leve, linguagem simples, que beira o desleixo, tramas fáceis, pequenas intrigas de amor e mistério, final feliz, com a vitória do amor.

A Moreninha

A Moreninha
O romance A Moreninha se baseia em uma história em que quatro amigos fizeram uma aposta de que um deles iria se apaixonar no prazo de um mês, durante um encontro em uma ilha no interior do Rio de Janeiro. Este amigo era o personagem Augusto, que foi desafiado porque ele dizia que não se apaixonava por nenhuma mulher. Assim foram passar o feriado na casa da avó do Felipe.
Entre tantos desafios, Augusto encontrou uma menina de 15 anos chamada Carolina e se apaixonou por ela devido a sua beleza e irreverência para uma menina da sua idade. Ao final do romance ele descobre que Carolina era sua prometida de acordo com um pescador que à beira da morte prometera que no futuro ambos seriam felizes para sempre. Esse reconhecimento seria dado graças a uma ajuda que eles deram a este pescador, que em troca pediu ao menino um camafeu e à menina um botão de esmeralda que foram entrelaçados em uma fita e trocados. Esse seria o fator de reencontro dos dois.
Resenha
A Moreninha foi considerado o primeiro romance da literatura brasileira que deu inicio ao Romantismo. È classificado como folhetim, porque foi publicado em capítulos nos jornais da época. O que caracteriza o folhetim é a trama entre heróis e vilões. Esse romance em especial foi feito para agradar as leitoras da época, pouco acostumadas a tramas complexas, por isso, o final é o heppy and .
Apesar do ideal romântico, o livro é rico em fidelidades à época, como por exemplo: a maneira como os personagens se vestem e o modo de falar:
"a coleção de saias, saiotes, vestidos de baixo e enorme variedade de enchimentos que lhe faziam de suplemento à natureza"
Diferentemente de hoje as mulheres completam a natureza do corpo de forma bem diferente, por exemplo, as calças com brilhos e licra, blusas bem decotadas e escandalosas, facilmente percebidas nos uniformes escolares.
"- Então V.S. dá-me licença para falar com toda a sinceridade?
-Rogo-lhe que me desculpe D.Carolina, mas eu julguei dever dizer o que entendia.
- Estás desculpado Sr.Augusto"
Hoje o tratamento entre namorados se dá de uma forma menos formal, a institucionalização do "ficar" não era admitido naquela época, eles viam como falta de respeito. O tratamento da segunda pessoa, embora comum ainda no Maranhão e em algumas localidades nordestinas está em desuso nas regiões mais avançadas linguisticamente do país; percebe-se isso nos folhetins das telenovelas de hoje, entre elas, MALHAÇÂO.
O sistema educacional hoje, é diferente de A Moreninha, o protagonista Augusto está se formando na faculdade de Medicina apenas com 19 anos, e atualmente um jovem dessa idade está começando seus estudos universitários.
Joaquim Manuel de Macedo ao escrever A moreninha marcou o inicio do Romantismo em prosa no Brasil. Hoje ao escrevermos ‘romantismo’ com letra minúscula percebemos a influência da primeira metade do séc. XIX nas obras artísticas como, por exemplo, Zezé de Camargo e Luciano, Roberto Carlos, entre outros.

Raíssa Lucena de Almeida Ramos
2 F prof.: Ludmila

Trabalho de português

Colun-ufma
São Luis, 10 de abril de 2009
Nome: patrícia costa soares n°23, 2° “f”

A senhora- José Martiniano de Alencar

São nítidas as características românticas encontradas na obra “A senhora” de José de Alencar, ao descrever no discurso do livro ,Aurélia Camargo ,como uma mulher firme e determinada .Jovem, bela, rica e inteligente a moça detêm estereótipos que enaltece a idealização da mulher , fazendo-se assim alusão aos dois tipos de figuras femininas do romantismo ; a “mulher demônio “ ,que arrasta o homem à perdição despertando-lhe um desejo isento de amor, e a “ mulher anjo” , dotada de virtudes que aproximam do divino.As pertencentes ao primeiro tipo são mais raras nessa estética, as do segundo,maioria.
No romantismo a amada não existe, para; não respira, pulsa; não anda, flutua, tem a prodigiosa propriedade de irradiar luz pelos poros; e à parte disso é dotada de virtudes tão maravilhosas que fazem dela uma heroína praticamente inatingível, biótipos que se encaixam perfeitamente aos alicerces de mulher inseridos aos personagens: Aurélia Camargo, Amaralzinha e Adelaide Abreu.
O amor é tema nuclear no romantismo e o epicentro em “A senhora”; amores conturbados, turvos? Talvez! No entanto tão próximo da nossa realidade que nos aproximamos à vivência da teoria romântica. A idealização do amor, no livro, gravita em torno dos personagens ao transpor suas subjetividades e ao mesmo tempo colocando em foco o teor do “eu lírico”.
Em várias obras, esse sentimento (a idealização do amor) funciona como espécie de regenerador de caráter: o individuo adquire ou recupera sua dignidade a partir dele no livro podemos correlacionar à atitude de Fernando Seixas que abdicou sua dignidade, vendendo-se, no intuito de oferecer a sua irmã a felicidade matrimonial, porém ele arcou com as conseqüências e ao término da história recuperou sua integridade moral.
Sem dúvida o enredo atribui a Fernando Seixas todas as características do herói romântico compreendido como um ser permanente conflito com a sociedade que o oprime. O questionamento dos atores urgentes e a negação do mundo regem suas ações; empenha-se em reinventar o mundo para poder inserir-se nele.
O romance urbano “A senhora” nos presenteia com a história de uma mulher que tinha os homens a seus pés e fazia questão de esnobá-los. No seu íntimo, entretanto, escondia-se uma moça frágil e insegura, motivada por uma decepção amorosa.
Colégio Universitário - COLUN
São Luís, 11 de abril de 2009
Jéssica Souza Lima
Produção textual apresentada a professora: Ludmila

Ubirajara

José de Alencar viveu de 1794 a 1860, político e escritor, nasceu no Ceará passando grande parte de sua infância neste Estado. Aos nove anos foi para a Bahia, resultando desta viagem, o reconhecimento de várias marcas e impressões naturais desta região, enriquecendo com muitos traços desta experiência, os livros “O guarani” e “Iracema”.
Aos 46 anos estudou no Rio de Janeiro onde se destacou positivamente no estudo das humanidades. Dez anos depois foi para São Paulo onde estudou Direito. Como escritor, possui obras como: “cinco minutos”, “a viuvinha”, “Ubirajara”, “As asas de um anjo”, dentre outras, compõe o grande conjunto de obras deste autor. Como político seguiu os passos de seu pai que era do partido conservador. Foi deputado em quatro legislaturas e ministro da justiça.
A obra de José de Alencar, “Ubirajara”, figura entre as ficções românticas brasileiras. Ao lado das obras, “Iracema” e “O guarani”, constituem o conjunto de historias que tornam José de Alencar um dos melhores prosadores da corrente indianista.
A obra Ubirajara é dividida em nove títulos, que são os seguintes; o caçador, o guerreiro, a noiva, a hospitalidade, servo do amor, combate nupcial, a guerra, a batalha e a união dos arcos. Todos esses títulos, narram a historia do jovem caçador, dotado de força e bravura, de nome Jaguaré da nação Araguaia.
O Jaguaré é um jovem caçador que sonha em um dia ser guerreiro. Em caminhada pela floresta, ele almeja encontra um inimigo digno de lhe propiciar um combate que ao vencê-lo, seje reconhecido por toda sua nação, como guerreiro.
Em busca do seu sonho, ele encontra na floresta um grande guerreiro, o Pojucã, da nação tocantim. E nesse intervalo de tempo, ele conhece Araci, uma bela e formosa índia da nação tocantim por quem se apaixona chegando a esquecer seu amor antigo, a índia Jandira. Ao enfrentar o índio Pojucã e vence-lo, o Jaguaré muda o seu nome para Ubirajara, tornando-se chefe dos chefes dos guerreiros da nação Araguaia.

A Jandira, o antigo amor de Ubirajara, prepara-se para recepcionar seu futuro esposo, o Ubirajara. Mas ele desiste de casar-se com Jandira, pois não tirava a índia Araci da cabeça. Devido a esse fato, Ubirajara dispõe a Araci para ser noiva de túmulo do Pojucã que iria morrer como herói, por não aceitar a derrota. Esta é uma das tradições indígenas que permeiam a obra de José de Alencar no livro.
Ubirajara vai em busca de Araci na Nação Tocantim, onde é recebido muito bem pelo chefe Itaque, que é o pai de Araci. Esta hospitalidade consiste em traços comuns a várias nações indígenas.
Ubirajara que modificou o nome para Jurandir, enquanto permaneceu na Nação Tocantim revelou o interesse de ser esposo de Araci, a mais bela virgem da Nação Tocantim. E para isso, teve que se transformar em servo, passando a agradar o chefe Itaque, a sua esposa, e a índia Araci. Jurandir concorria ao posto de esposo juntamente com outros guerreiros interessados. Sendo um habilidoso caçador, Jurandir destacou-se entre os demais, ganhando alguns pontos com o pai de Araci.
Logo após ocorre o combate nupcial. Este combate consiste, no processo que os candidatos a esposo de Araci, demonstram quem é o mais capaz de proteger a noiva de todo o mal. E mais uma vez Jurandir obtém êxito, vencendo o combate. Mas o vencedor por ser estrangeiro, tem a obrigação de revelar a sua identidade e origem. Quando revela, todos descobrem que o guerreiro que ele venceu era o filho de Itaque. Com isso Itaque enfurecido desafia o Ubirajara para guerrear.
Ubirajara retorna a sua Nação Araguaia para reunir os guerreiros para a batalha. Ele libera Pojucã da prisão, em retribuição a hospitalidade dada por seu pai. Nos preparativos para a guerra, a nação dos Tapuias quer vingar-se da nação Tocantim, pois Pojucã destruiu a nação Tapuias.
Ubirajara deixa a nação dos tapuias para guerrear com a nação dos Tocantins, por respeitar o sentimento de vingança que motivou essa batalha. No fim dessa batalha, Ubirajara não percebe nenhum vencedor, pois as duas nações não possuíam força suficiente para enfrentar os guerreiros Araguaios.
Apois este fato, Ubirajara é reconhecido como o esposo de Araci. O Ubirajara se torna o chefe dos chefes das florestas, sendo o maior guerreiro da nação Tocantim e Araguaia, que futuramente transformou-se na nação Ubirajara.

Trabalho de Literatura

Características do Romantismo em
“ESPUMAS FLUTUANTES”

“Espumas Flutuantes” foi o único livro de Castro Alves lançado em vida.Este livro reúne boa parte das produções líricas do autor, contendo poesias épico-sociais e de amor, entre outras.Este livro de Castro Alves se diferencia das demais obras românticas, porque algumas de suas poesias têm um tom mais real e concreto, pois o amor em evidência não é inatingível, a amada é real.

O livro Espumas Flutuantes foi publicado em 1870, na Bahia.
As características do Romantismo notáveis nesta obra são basicamente: subjetividade, sentimentalismo, natureza interagindo com o eu-lírico, e pouca idealização do amor, da mulher.Nesta obra a mulher é retratada de forma mais realista, mais sensual.

Castro Alves, poeta da 3º geração do Romantismo, nesta obra literária reúne poesias lírico-amorosas em caráter platônico como na poesia “O gondoleiro do amor” da página 37 1º estrofe:
“Teus olhos são negros, negros,
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar; ”

Apresenta também poesias de amor erótico, sensual, como na poesia “Adormecida” da página 64,1ºestrofe:
“Uma noite eu me lembro... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço do tapete rente.”

Poesia social, no poema “O Livro e a América”, página 16,1ºestrofe:
“Vai Colombo, abre a cortina
Da minha eterna oficina...
Tira a América de lá”

As poesias de Castro Alves não seguem uma regra quanto ao número de sílabas poéticas, elas são utilizadas conforme a necessidade do escritor. As estrofes também não seguem uma regra quanto ao seu número, são formadas a partir da necessidade de conduzir a poesia a um final onde há uma grande exposição dos sentimentos do escritor.
Portanto “Espumas Flutuantes” é uma obra literária que reúne em suas 144 páginas, 53 poesias de um escritor romântico, que se destacou no Romantismo Brasileiro, por suas obras que possuem grande expressividade, além de uma notável estética estes poemas revelam um poeta, que apesar de muito jovem, tem pensamentos amadurecidos e é consciente de sua capacidade poética.



Aluna: THAYSSA FERREIRA SOARES
Turma: 2º F
Colégio Universitário COLUN- UFMA
São Luís; 09 de Abril de 2009
Aluna: Adrielle de Jesus Ferreira Chagas, nº 02 2ºF
Disciplina: Literatura Prof°: Ludimila

Características do romantismo em Iracema:

Nacionalismo: Pois fala da terra selvagem, a floresta virgem, ou quase virgem, onde o homem reverte a sua condição de inocência. E o objetivo de Alencar foi criar uma raça heróica que representasse as origens brasileiras.
Comportamento baseado, sobretudo, na emoção, e na supervalorização do amor: Pois trata de um modo de sentir a realidade.
Valorização da cultura popular: esse amor proibido tem como pano de fundo a cultura indígena.
Natureza mais real que interage com o eu lírico: pois a descrição de Iracema se faz através de comparações com elementos da natureza.

Iracema
A virgem tabajara Iracema dos lábios de mel, que tinha cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que as folhas da palmeira, em um belo dia, avistou um guerreiro no qual lançou uma flecha que feriu o rosto do guerreiro por quem ela se apaixonou.
O estrangeiro seguiu a jovem através da floresta, chegando em sua tribo Iracema apontou para o estrangeiro e disse para o pai dela que o estrangeiro tinha chegado, ou seja, seu hospede havia chegado. Eles entraram para dentro da cabana, o guerreiro foi muito bem recebido. O nome do estrangeiro era Martim. Depois disto o guerreiro foi informado que ficariam com ele as mais belas mulheres da tribo para servi-lo, mas somente Iracema não iria ficar o guerreiro atravessou a cabana e sumiu na treva, quando estava indo embora surgiu um vulto ou seja surgiu Iracema. Ela seguiu o guerreiro, sem ruído como a brisa. Iracema perguntou por que o guerreiro estava indo embora? Será que alguém fez mal ao guerreiro. Ele falou que ninguém fez mal a ele e falou que queria rever os seus amigos e iria lembrança de Iracema.
Iracema estava apaixonada pelo colonizador português mesmo entre guerras e conflitos, ciúmes e disputas pelo poder.
O guerreiro cada vez mais encantava Iracema, ele falou a ela que a presença dela o alegrava.
Ele falou pra ele mesmo que uma noiva o esperava? Mas ela não era mais doce que Iracema.
Martim e Iracema atravessaram a mata e desceram ao vale. Entraram no bosque da jurema, Iracema curvou-se para ouvir, mas não sentiu nenhum ruído suspeito. Fez um gesto a Martim e pediu-lhe silêncio, deu um licor a ele. Ele bebeu, abraçou a jovem sem sentir, sem consequência, como num sonho.
Iracema reclinou-se no peito do estrangeiro, os lábios de ambos roçaram-se suavemente. Iracema sabia dos perigos que seu amor ia trazer ao jovem estrangeiro.
Iracema falou para o guerreiro pra ele ir com ela e Martim, o guerreiro, não se moveu. Iracema falou pra ele que se ele não viesse, ela ia morrer com ele, então Martim ergueu-se, caminhou em direção a Irapuã e começou a lutar, pois a nação Tabajara tinha inimigos.
Depois dessa luta, Martim respirava o ar puro da noite para amenizar sua cólera e Iracema chorava em silêncio.
Um dia Martim sentiu dentro de sua alma a tristeza de sua esposa. Olhou ao redor e não a viu. Foi a sua procura e encontrou-a junto ao mar, sentada na relva, com o semblante triste e amargurado, e perguntou o que a deixava triste. Iracema perdeu sua felicidade depois que te separaste dela e ele falou que ele era o esposo dela. Iracema estava grávida e sentindo que seu filho ia nascer. Procurou a margem do rio e seu filho nasceu. Martim, o pai tinha partido para uma batalha, depois de muito tempo, Martim voltou da batalha e viu seu filho, Iracema ergueu-se no seu último suspiro e Martim lhe deu carinho, mas Iracema já estava morta.


A virgem tabajara Iracema apaixonou-se por Martim, um colonizador português. Entre guerras e conflitos, ciúmes e disputas de poder, a história desse amor proibido tem como pano de fundo a cultura indígena com seus deuses e mitos, a miscigenação do branco com o índio e o surgimento de um novo país numa terra fértil e exuberante.