sexta-feira, 10 de abril de 2009

Colégio Universitário COLUN- UFMA
São Luís; 09 de Abril de 2009
Aluna: Adrielle de Jesus Ferreira Chagas, nº 02 2ºF
Disciplina: Literatura Prof°: Ludimila

Características do romantismo em Iracema:

Nacionalismo: Pois fala da terra selvagem, a floresta virgem, ou quase virgem, onde o homem reverte a sua condição de inocência. E o objetivo de Alencar foi criar uma raça heróica que representasse as origens brasileiras.
Comportamento baseado, sobretudo, na emoção, e na supervalorização do amor: Pois trata de um modo de sentir a realidade.
Valorização da cultura popular: esse amor proibido tem como pano de fundo a cultura indígena.
Natureza mais real que interage com o eu lírico: pois a descrição de Iracema se faz através de comparações com elementos da natureza.

Iracema
A virgem tabajara Iracema dos lábios de mel, que tinha cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que as folhas da palmeira, em um belo dia, avistou um guerreiro no qual lançou uma flecha que feriu o rosto do guerreiro por quem ela se apaixonou.
O estrangeiro seguiu a jovem através da floresta, chegando em sua tribo Iracema apontou para o estrangeiro e disse para o pai dela que o estrangeiro tinha chegado, ou seja, seu hospede havia chegado. Eles entraram para dentro da cabana, o guerreiro foi muito bem recebido. O nome do estrangeiro era Martim. Depois disto o guerreiro foi informado que ficariam com ele as mais belas mulheres da tribo para servi-lo, mas somente Iracema não iria ficar o guerreiro atravessou a cabana e sumiu na treva, quando estava indo embora surgiu um vulto ou seja surgiu Iracema. Ela seguiu o guerreiro, sem ruído como a brisa. Iracema perguntou por que o guerreiro estava indo embora? Será que alguém fez mal ao guerreiro. Ele falou que ninguém fez mal a ele e falou que queria rever os seus amigos e iria lembrança de Iracema.
Iracema estava apaixonada pelo colonizador português mesmo entre guerras e conflitos, ciúmes e disputas pelo poder.
O guerreiro cada vez mais encantava Iracema, ele falou a ela que a presença dela o alegrava.
Ele falou pra ele mesmo que uma noiva o esperava? Mas ela não era mais doce que Iracema.
Martim e Iracema atravessaram a mata e desceram ao vale. Entraram no bosque da jurema, Iracema curvou-se para ouvir, mas não sentiu nenhum ruído suspeito. Fez um gesto a Martim e pediu-lhe silêncio, deu um licor a ele. Ele bebeu, abraçou a jovem sem sentir, sem consequência, como num sonho.
Iracema reclinou-se no peito do estrangeiro, os lábios de ambos roçaram-se suavemente. Iracema sabia dos perigos que seu amor ia trazer ao jovem estrangeiro.
Iracema falou para o guerreiro pra ele ir com ela e Martim, o guerreiro, não se moveu. Iracema falou pra ele que se ele não viesse, ela ia morrer com ele, então Martim ergueu-se, caminhou em direção a Irapuã e começou a lutar, pois a nação Tabajara tinha inimigos.
Depois dessa luta, Martim respirava o ar puro da noite para amenizar sua cólera e Iracema chorava em silêncio.
Um dia Martim sentiu dentro de sua alma a tristeza de sua esposa. Olhou ao redor e não a viu. Foi a sua procura e encontrou-a junto ao mar, sentada na relva, com o semblante triste e amargurado, e perguntou o que a deixava triste. Iracema perdeu sua felicidade depois que te separaste dela e ele falou que ele era o esposo dela. Iracema estava grávida e sentindo que seu filho ia nascer. Procurou a margem do rio e seu filho nasceu. Martim, o pai tinha partido para uma batalha, depois de muito tempo, Martim voltou da batalha e viu seu filho, Iracema ergueu-se no seu último suspiro e Martim lhe deu carinho, mas Iracema já estava morta.


A virgem tabajara Iracema apaixonou-se por Martim, um colonizador português. Entre guerras e conflitos, ciúmes e disputas de poder, a história desse amor proibido tem como pano de fundo a cultura indígena com seus deuses e mitos, a miscigenação do branco com o índio e o surgimento de um novo país numa terra fértil e exuberante.

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