quinta-feira, 16 de abril de 2009

Análise Crítica - A Moreninha

Colégio Universitário - UFMA
São Luís, 16/04/2009
Ana Caroline Dourado n° 04
Prof. Ludmila

A Moreninha


Joaquim Manuel de Macedo nasceu em 1820 em Itaboraí (RJ) e morreu na cidade do Rio de Janeiro em 1882.
Foi médico, professor de Corografia e História e duas vezes deputado da Assembléia da Nação. Escreveu cerca de vinte romances, peças de teatro, folhetins, etc.
Seus romances possuíam a mesma estrutura: por um lado uma história cheia de amor, de sentimentalismo juvenil e, por outro, um retrato fiel e objetivo dos costumes da vida burguesa brasileira: os namoros de estudantes, os saraus familiares, as festas públicas, as conversas das mulheres, enfim, tudo que estava relacionado a classe média.
A Moreninha, publicado em 1844, é a obra mais comentada do autor e relata a história vivida num fim de semana, numa ilha, por um grupo de estudantes de medicina: Leopoldo, Augusto, Fabrício e Filipe. Todos convidados por Filipe para serem hóspedes de sua avó.
Augusto era o mais conquistador de todos. Dizia-se apaixonar por todas, mas não ama nenhuma. Pois prometera o seu amor a uma menina que conhecera aos treze anos.
Os amigos fazem uma aposta: se Augusto tiver amado uma só mulher por mais de quinze dias, será obrigado a escrever um romance sobre tal acontecimento. Porém, ao chegar à casa da avó de Filipe, apaixona-se por Carolina, a Moreninha, irmã de Filipe.
Depois descobre que ela era a menina a quem prometera amor e fidelidade.
Na obra, Macedo transforma o estereótipo das heroínas típicas da Europa. Em vez de pálida de olhos azuis, ele adotou um tipo bem brasileiro: morena e travessa.
Macedo foi acusado de ser um romancista superficial por ver um mundo cor-de-rosa, por acreditar no amor e no ser humano.
Mas o que há de mal em amar alguém e sentir que ao seu redor tudo fica mais colorido e alegre?
Se você acha que não há nenhum mal, então se divertirá com essa belíssima, cômica e romântica história de Joaquim Manuel de Macedo.

Ana Caroline n° 04 – 2°F

3 comentários: