sexta-feira, 10 de abril de 2009

Colégio Universitário - COLUN
São Luís, 11 de abril de 2009
Jéssica Souza Lima
Produção textual apresentada a professora: Ludmila

Ubirajara

José de Alencar viveu de 1794 a 1860, político e escritor, nasceu no Ceará passando grande parte de sua infância neste Estado. Aos nove anos foi para a Bahia, resultando desta viagem, o reconhecimento de várias marcas e impressões naturais desta região, enriquecendo com muitos traços desta experiência, os livros “O guarani” e “Iracema”.
Aos 46 anos estudou no Rio de Janeiro onde se destacou positivamente no estudo das humanidades. Dez anos depois foi para São Paulo onde estudou Direito. Como escritor, possui obras como: “cinco minutos”, “a viuvinha”, “Ubirajara”, “As asas de um anjo”, dentre outras, compõe o grande conjunto de obras deste autor. Como político seguiu os passos de seu pai que era do partido conservador. Foi deputado em quatro legislaturas e ministro da justiça.
A obra de José de Alencar, “Ubirajara”, figura entre as ficções românticas brasileiras. Ao lado das obras, “Iracema” e “O guarani”, constituem o conjunto de historias que tornam José de Alencar um dos melhores prosadores da corrente indianista.
A obra Ubirajara é dividida em nove títulos, que são os seguintes; o caçador, o guerreiro, a noiva, a hospitalidade, servo do amor, combate nupcial, a guerra, a batalha e a união dos arcos. Todos esses títulos, narram a historia do jovem caçador, dotado de força e bravura, de nome Jaguaré da nação Araguaia.
O Jaguaré é um jovem caçador que sonha em um dia ser guerreiro. Em caminhada pela floresta, ele almeja encontra um inimigo digno de lhe propiciar um combate que ao vencê-lo, seje reconhecido por toda sua nação, como guerreiro.
Em busca do seu sonho, ele encontra na floresta um grande guerreiro, o Pojucã, da nação tocantim. E nesse intervalo de tempo, ele conhece Araci, uma bela e formosa índia da nação tocantim por quem se apaixona chegando a esquecer seu amor antigo, a índia Jandira. Ao enfrentar o índio Pojucã e vence-lo, o Jaguaré muda o seu nome para Ubirajara, tornando-se chefe dos chefes dos guerreiros da nação Araguaia.

A Jandira, o antigo amor de Ubirajara, prepara-se para recepcionar seu futuro esposo, o Ubirajara. Mas ele desiste de casar-se com Jandira, pois não tirava a índia Araci da cabeça. Devido a esse fato, Ubirajara dispõe a Araci para ser noiva de túmulo do Pojucã que iria morrer como herói, por não aceitar a derrota. Esta é uma das tradições indígenas que permeiam a obra de José de Alencar no livro.
Ubirajara vai em busca de Araci na Nação Tocantim, onde é recebido muito bem pelo chefe Itaque, que é o pai de Araci. Esta hospitalidade consiste em traços comuns a várias nações indígenas.
Ubirajara que modificou o nome para Jurandir, enquanto permaneceu na Nação Tocantim revelou o interesse de ser esposo de Araci, a mais bela virgem da Nação Tocantim. E para isso, teve que se transformar em servo, passando a agradar o chefe Itaque, a sua esposa, e a índia Araci. Jurandir concorria ao posto de esposo juntamente com outros guerreiros interessados. Sendo um habilidoso caçador, Jurandir destacou-se entre os demais, ganhando alguns pontos com o pai de Araci.
Logo após ocorre o combate nupcial. Este combate consiste, no processo que os candidatos a esposo de Araci, demonstram quem é o mais capaz de proteger a noiva de todo o mal. E mais uma vez Jurandir obtém êxito, vencendo o combate. Mas o vencedor por ser estrangeiro, tem a obrigação de revelar a sua identidade e origem. Quando revela, todos descobrem que o guerreiro que ele venceu era o filho de Itaque. Com isso Itaque enfurecido desafia o Ubirajara para guerrear.
Ubirajara retorna a sua Nação Araguaia para reunir os guerreiros para a batalha. Ele libera Pojucã da prisão, em retribuição a hospitalidade dada por seu pai. Nos preparativos para a guerra, a nação dos Tapuias quer vingar-se da nação Tocantim, pois Pojucã destruiu a nação Tapuias.
Ubirajara deixa a nação dos tapuias para guerrear com a nação dos Tocantins, por respeitar o sentimento de vingança que motivou essa batalha. No fim dessa batalha, Ubirajara não percebe nenhum vencedor, pois as duas nações não possuíam força suficiente para enfrentar os guerreiros Araguaios.
Apois este fato, Ubirajara é reconhecido como o esposo de Araci. O Ubirajara se torna o chefe dos chefes das florestas, sendo o maior guerreiro da nação Tocantim e Araguaia, que futuramente transformou-se na nação Ubirajara.

Nenhum comentário:

Postar um comentário