sexta-feira, 10 de abril de 2009

Trabalho de português

Colun-ufma
São Luis, 10 de abril de 2009
Nome: patrícia costa soares n°23, 2° “f”

A senhora- José Martiniano de Alencar

São nítidas as características românticas encontradas na obra “A senhora” de José de Alencar, ao descrever no discurso do livro ,Aurélia Camargo ,como uma mulher firme e determinada .Jovem, bela, rica e inteligente a moça detêm estereótipos que enaltece a idealização da mulher , fazendo-se assim alusão aos dois tipos de figuras femininas do romantismo ; a “mulher demônio “ ,que arrasta o homem à perdição despertando-lhe um desejo isento de amor, e a “ mulher anjo” , dotada de virtudes que aproximam do divino.As pertencentes ao primeiro tipo são mais raras nessa estética, as do segundo,maioria.
No romantismo a amada não existe, para; não respira, pulsa; não anda, flutua, tem a prodigiosa propriedade de irradiar luz pelos poros; e à parte disso é dotada de virtudes tão maravilhosas que fazem dela uma heroína praticamente inatingível, biótipos que se encaixam perfeitamente aos alicerces de mulher inseridos aos personagens: Aurélia Camargo, Amaralzinha e Adelaide Abreu.
O amor é tema nuclear no romantismo e o epicentro em “A senhora”; amores conturbados, turvos? Talvez! No entanto tão próximo da nossa realidade que nos aproximamos à vivência da teoria romântica. A idealização do amor, no livro, gravita em torno dos personagens ao transpor suas subjetividades e ao mesmo tempo colocando em foco o teor do “eu lírico”.
Em várias obras, esse sentimento (a idealização do amor) funciona como espécie de regenerador de caráter: o individuo adquire ou recupera sua dignidade a partir dele no livro podemos correlacionar à atitude de Fernando Seixas que abdicou sua dignidade, vendendo-se, no intuito de oferecer a sua irmã a felicidade matrimonial, porém ele arcou com as conseqüências e ao término da história recuperou sua integridade moral.
Sem dúvida o enredo atribui a Fernando Seixas todas as características do herói romântico compreendido como um ser permanente conflito com a sociedade que o oprime. O questionamento dos atores urgentes e a negação do mundo regem suas ações; empenha-se em reinventar o mundo para poder inserir-se nele.
O romance urbano “A senhora” nos presenteia com a história de uma mulher que tinha os homens a seus pés e fazia questão de esnobá-los. No seu íntimo, entretanto, escondia-se uma moça frágil e insegura, motivada por uma decepção amorosa.

Um comentário:

  1. colun
    data:09/04/2009
    aluna:paula beatriz n°24
    Disciplina: Literatura Prof°: Ludimila

    Características do romantismo em Iracema:

    Nacionalismo: Pois fala da terra selvagem, a floresta virgem, ou quase virgem, onde o homem reverte a sua condição de inocência. E o objetivo de Alencar foi criar uma raça heróica que representasse as origens brasileiras.
    Comportamento baseado, sobretudo, na emoção, e na supervalorização do amor: Pois trata de um modo de sentir a realidade.
    Valorização da cultura popular: esse amor proibido tem como pano de fundo a cultura indígena.
    Natureza mais real que interage com o eu lírico: pois a descrição de Iracema se faz através de comparações com elementos da natureza.

    Iracema
    A virgem tabajara Iracema dos lábios de mel, que tinha cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que as folhas da palmeira, em um belo dia, avistou um guerreiro no qual lançou uma flecha que feriu o rosto do guerreiro por quem ela se apaixonou.
    O estrangeiro seguiu a jovem através da floresta, chegando em sua tribo Iracema apontou para o estrangeiro e disse para o pai dela que o estrangeiro tinha chegado, ou seja, seu hospede havia chegado. Eles entraram para dentro da cabana, o guerreiro foi muito bem recebido. O nome do estrangeiro era Martim. Depois disto o guerreiro foi informado que ficariam com ele as mais belas mulheres da tribo para servi-lo, mas somente Iracema não iria ficar o guerreiro atravessou a cabana e sumiu na treva, quando estava indo embora surgiu um vulto ou seja surgiu Iracema. Ela seguiu o guerreiro, sem ruído como a brisa. Iracema perguntou por que o guerreiro estava indo embora? Será que alguém fez mal ao guerreiro. Ele falou que ninguém fez mal a ele e falou que queria rever os seus amigos e iria lembrança de Iracema.
    Iracema estava apaixonada pelo colonizador português mesmo entre guerras e conflitos, ciúmes e disputas pelo poder.
    O guerreiro cada vez mais encantava Iracema, ele falou a ela que a presença dela o alegrava.
    Ele falou pra ele mesmo que uma noiva o esperava? Mas ela não era mais doce que Iracema.
    Martim e Iracema atravessaram a mata e desceram ao vale. Entraram no bosque da jurema, Iracema curvou-se para ouvir, mas não sentiu nenhum ruído suspeito. Fez um gesto a Martim e pediu-lhe silêncio, deu um licor a ele. Ele bebeu, abraçou a jovem sem sentir, sem consequência, como num sonho.
    Iracema reclinou-se no peito do estrangeiro, os lábios de ambos roçaram-se suavemente. Iracema sabia dos perigos que seu amor ia trazer ao jovem estrangeiro.
    Iracema falou para o guerreiro pra ele ir com ela e Martim, o guerreiro, não se moveu. Iracema falou pra ele que se ele não viesse, ela ia morrer com ele, então Martim ergueu-se, caminhou em direção a Irapuã e começou a lutar, pois a nação Tabajara tinha inimigos.
    Depois dessa luta, Martim respirava o ar puro da noite para amenizar sua cólera e Iracema chorava em silêncio.
    Um dia Martim sentiu dentro de sua alma a tristeza de sua esposa. Olhou ao redor e não a viu. Foi a sua procura e encontrou-a junto ao mar, sentada na relva, com o semblante triste e amargurado, e perguntou o que a deixava triste. Iracema perdeu sua felicidade depois que te separaste dela e ele falou que ele era o esposo dela. Iracema estava grávida e sentindo que seu filho ia nascer. Procurou a margem do rio e seu filho nasceu. Martim, o pai tinha partido para uma batalha, depois de muito tempo, Martim voltou da batalha e viu seu filho, Iracema ergueu-se no seu último suspiro e Martim lhe deu carinho, mas Iracema já estava morta.


    A virgem tabajara Iracema apaixonou-se por Martim, um colonizador português. Entre guerras e conflitos, ciúmes e disputas de poder, a história desse amor proibido tem como pano de fundo a cultura indígena com seus deuses e mitos, a miscigenação do branco com o índio e o surgimento de um novo país numa terra fértil e exuberante

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