sexta-feira, 10 de abril de 2009

Resenha: A Moreninha

Colégio Universitário – Colun/UFMA
São Luis, 10 de abril de 2009.
Aluna: Érica Patrícia Vieira da Silva
Turma: 2F Numero: 8
Professora: Ludmila

Resenha: A Moreninha

O conto romântico A Moreninha é uma obra de Joaquim Manuel de Macedo foi um romance urbano que se passa no Rio de Janeiro em 1862 nessa obra ocorre intrigas amorosas, desencontros e vários conflitos com um toque de humor.
A história conta sobre Augusto, rapaz que aposta com seus amigos, que não ficaria apaixonado por mais de 15 dias por mulher alguma, caso perdesse teria que escrever um romance para estes. Augusto é estudante e colega de Felipe, cuja irmã é Carolina (A Moreninha). Augusto quando criança jurou amar eternamente uma menina cujo nome ignora e fica inconstante em seus amores, até que conhece Carolina, pela qual se apaixona e persegue. Quando no final ficam noivos, ela primeiro manda-o casar-se com sua amada de infância e depois revela ela ser esta amada. Ele gira em torno de sua heroína perfeita e seu herói que luta para ter o amor desta e os obstáculos para sua realização, no caso a promessa infantil.
No Romantismo existe varias características, e nesse romance podemos abordar algumas delas:
#Sentimentalismo: “Eu nunca mais vi, nem tive noticias alguma da minha interessante camarada, mas nem por isso a esqueci minha senhora... ainda hoje me lembro com saudades dessa criança tão travessa, porem tão bela” pág: 24 cap. 8
#Subjetividade: “Mas eu andava triste e abatido; jurei, pois não amar moça nenhuma que fosse morena, corada ou pálida: estão são as cores, estes são os tipos de belaza...” pag: 25 cap. 8
#Confessionalismo: “Passei cinco anos pensando nela de dia , e com ela sonhando a noite.... cheguei assim aos meus dezoito anos” pág: 24 cap.8
#Nacionalismo: “Ela então olhou para o mar, e tornando – se levemente melancólica, balbuciou com a voz pesarosa”:
- Mas... a minha concha!....
Ouvindo a sua voz harmoniosa, corrir apanhar a concha e apresentei-a à linda menina, embora um pouco molhado.” Pág:21 cap: 7
#Versos em poesia:
“Menina solteira
Que almeja casar
Não caia em amar
A homem algum;
Nem seja notável
Por sua esquivança,
Não tirar a esperança
De amante algum. (...)”pág:25 cap. 8
A obra de Joaquim Manuel de Macedo agrega todo o desenvolvimento dos romance: descrição dos costumes da sociedade carioca, suas festas e tradições, estilo fluente e leve, linguagem simples, que beira o desleixo, tramas fáceis, pequenas intrigas de amor e mistério, final feliz, com a vitória do amor.

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